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Posts Tagged ‘livros’

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sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro.

.Clarice Lispector

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Baseado no livro do australiano Marcus Zusak, foi divulgado o primeiro trailer oficial do filme “A menina que roubava livros”.

Confira:

O filme é dirigido por Brian Percival, diretor de alguns episódios de Downton Abbey ganhando um BAFTA e um Emmy por este trabalho. A adaptação do brilhante romance de Marcus Zusak esta sob responsabilidade de  Michael Petroni, roteirista de As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada.

No elenco temos Geoffrey Rush (O Discurso do Rei) e Emily Watson (Cavalo de Guerra ) como Hans Hubermann e Rosa Hubermann respectivamente e a encantadora Sophie Nélisse (O Que Traz Boas Novas) vive a personagem principal Liesel Meminger. O Filme estreia 31 de Janeiro de 2014.

via Cine Eterno,

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Tudo é vário. Temporário. Efêmero. Nunca somos, sempre estamos.

.Chico Buarque

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Cem Sonetos de Amor. Pablo Neruda

A insustentável leveza do ser. Milan Kundera

A Imagem-tempo. Gilles Deleuze. 

O Último Voo do Flamingo. Mia Couto

via Grifei num Livro

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via Trecho de livros

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julianedezembro2012

Saramago escreve, eu desenho.

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O último voo do flamingo fala de uma perversa fabricação de ausência – a falta de uma terra toda inteira, um imenso rapto de esperança praticado pela ganância dos poderosos. O avanço desses comedores de nações obriga-nos a nós, escritores, a um crescente empenho moral. Contra a incidência dos que enriquecem à custa de tudo e de todos, contra os que têm as mãos manchadas de sangue, contra a mentira, o crime e o medo, contra tudo isso se deve erguer a palavra dos escritores.

.Mia Couto,  12 de junho de 2001

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há poucas semanas, estava eu na biblioteca da faculdade quando me deparei com um livro chamado “O último voo do flamingo”. o título me chamou bastante atenção, achei bonitinho, por isso aluguei o livro – confesso. logo iniciei a leitura e me perdi em Tizangara. o livro é diferente do que eu já havia lido, fala sobre o período pós-guerra civil Moçambique. é uma história de ficção sobre os tempos em que soldados da ONU estiveram integrados na missão de manutenção de paz no país – Tizangara, porém é uma vila fictícia.

desde o início da leitura, iniciei uma busca obsessiva pela vida e obra do autor: Mia Couto. seu nome não me era estranho. já tinha visto diversos trechos seus espalhados pela internet, porém nunca havia procurado saber que é verdadeiramente Mia Couto. procurei. procurei. procurei. Rodrigo até me ajudou a procurar. e descobri um Mia admirável! ele é moçambicano – filho de portugueses. é poeta, biólogo e jornalista. já tem alguns livros lançados aqui no Brasil – cópias fiéis das obras lançadas lá em Moçambique. além disso, é bastante engajado politicamente – algo difícil de ver hoje em dia. para que vocês entendam melhor a minha afeição por ele, colocarei alguns trecho de uma entrevista dada por Mia Couto ao Outras Palavras no último dia 13.

“Política é um assunto tão sério que não pode ser deixado só nas mãos dos políticos. Temos de reinventar uma maneira e fazer política, porque isso afeta a nós todos. Faço isso pela via da escrita, da literatura, já que me mantenho jornalista e colaboro com jornais. Também faço intervenções como visitar bairros pobres onde as pessoas não recebem meu tipo de mensagem. Essa é a minha militância”, explica. Atualmente, afirma manter uma distância crítica do governo, controlado pela Frelimo desde a independência, em 1975. Para ele, a proximidade entre o discurso e a prática do partido se distanciaram, mas afirma não haver ressentimento ou sensação de traição, pois considera que esse fenômeno se reproduz em todo o mundo. Ao contrário, se diz grato por seu tempo de militância partidária. “Fazer política hoje exige grande criatividade, temos de saltar fora de modelos, mas o modelo de fazer política faliu. Em todo o lado do mundo. Então é preciso reinventar, ter imaginação. Para ter imaginação é preciso sair fora dos padrões que vemos”.

“Acredita-se que a periferia pode dar jogador, cantor, dançarino, mas poeta? No sentido de que o poeta não produz só uma arte, mas pensamento… Acho que o grande racismo, a grande maneira de excluir o outro, é dizer que o outro pode produzir o que quiser, até o bonito, mas pensamento próprio, não. E vi aqui que havia um pensamento que está muito vivo e está fazendo acontecer coisas”.

é ou não para admirar um cara desses?

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Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar,um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez. Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.

.Mia Couto em Antes do Nascer do Mundo

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