sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro.
.Clarice Lispector
Posts Tagged ‘livros’
água viva
Posted in devaneios tolos, infinito ao meu redor, tagged água viva, clarice lispector, la frida, livro, livros, olhos, todos os contos on setembro, 2016| Leave a Comment »
a menina que roubava livros
Posted in infinito ao meu redor, tagged a menina que roubava livros, filme, livros, trailer, vídeo on agosto, 2013| Leave a Comment »
Baseado no livro do australiano Marcus Zusak, foi divulgado o primeiro trailer oficial do filme “A menina que roubava livros”.
Confira:
O filme é dirigido por Brian Percival, diretor de alguns episódios de Downton Abbey ganhando um BAFTA e um Emmy por este trabalho. A adaptação do brilhante romance de Marcus Zusak esta sob responsabilidade de Michael Petroni, roteirista de As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada.
No elenco temos Geoffrey Rush (O Discurso do Rei) e Emily Watson (Cavalo de Guerra ) como Hans Hubermann e Rosa Hubermann respectivamente e a encantadora Sophie Nélisse (O Que Traz Boas Novas) vive a personagem principal Liesel Meminger. O Filme estreia 31 de Janeiro de 2014.
via Cine Eterno,
minha mãe sempre diz.
Posted in infinito ao meu redor, tagged chico buarque, efêmero, livros on maio, 2013| Leave a Comment »
Tudo é vário. Temporário. Efêmero. Nunca somos, sempre estamos.
.Chico Buarque
da série: grifei num livro
Posted in infinito ao meu redor, verde, anil, amarelo, cor-de-rosa e carvão, tagged deleuze, grifei num livro, josé saramago, livros, mia couto, milan kundera, pablo neruda, série on maio, 2013| Leave a Comment »
Cem Sonetos de Amor. Pablo Neruda
A insustentável leveza do ser. Milan Kundera
A Imagem-tempo. Gilles Deleuze.
O Último Voo do Flamingo. Mia Couto
via Grifei num Livro
quem nunca?
Posted in infinito ao meu redor, tagged facebook, livraria, livros, quem nunca?, trecho de livros on abril, 2013| Leave a Comment »
Posted in devaneios tolos, infinito ao meu redor, verde, anil, amarelo, cor-de-rosa e carvão, tagged claraboia, desenhos, devaneio, frases, josé saramago, livros, minhas cores on dezembro, 2012| Leave a Comment »
palavras proferidas na entrega do Prêmio Mario Antônio, da Fundação Calouse Gulbenkian
Posted in infinito ao meu redor, tagged livros, mia couto, o ultimo voo do flamingo on novembro, 2012| Leave a Comment »
O último voo do flamingo fala de uma perversa fabricação de ausência – a falta de uma terra toda inteira, um imenso rapto de esperança praticado pela ganância dos poderosos. O avanço desses comedores de nações obriga-nos a nós, escritores, a um crescente empenho moral. Contra a incidência dos que enriquecem à custa de tudo e de todos, contra os que têm as mãos manchadas de sangue, contra a mentira, o crime e o medo, contra tudo isso se deve erguer a palavra dos escritores.
.Mia Couto, 12 de junho de 2001
o admirável Mia Couto
Posted in devaneios tolos, infinito ao meu redor, verde, anil, amarelo, cor-de-rosa e carvão, tagged admirável, descobertas, livros, mia couto, moçambique, o ultimo voo do flamingo on novembro, 2012| 1 Comment »
há poucas semanas, estava eu na biblioteca da faculdade quando me deparei com um livro chamado “O último voo do flamingo”. o título me chamou bastante atenção, achei bonitinho, por isso aluguei o livro – confesso. logo iniciei a leitura e me perdi em Tizangara. o livro é diferente do que eu já havia lido, fala sobre o período pós-guerra civil Moçambique. é uma história de ficção sobre os tempos em que soldados da ONU estiveram integrados na missão de manutenção de paz no país – Tizangara, porém é uma vila fictícia.
desde o início da leitura, iniciei uma busca obsessiva pela vida e obra do autor: Mia Couto. seu nome não me era estranho. já tinha visto diversos trechos seus espalhados pela internet, porém nunca havia procurado saber que é verdadeiramente Mia Couto. procurei. procurei. procurei. Rodrigo até me ajudou a procurar. e descobri um Mia admirável! ele é moçambicano – filho de portugueses. é poeta, biólogo e jornalista. já tem alguns livros lançados aqui no Brasil – cópias fiéis das obras lançadas lá em Moçambique. além disso, é bastante engajado politicamente – algo difícil de ver hoje em dia. para que vocês entendam melhor a minha afeição por ele, colocarei alguns trecho de uma entrevista dada por Mia Couto ao Outras Palavras no último dia 13.
“Política é um assunto tão sério que não pode ser deixado só nas mãos dos políticos. Temos de reinventar uma maneira e fazer política, porque isso afeta a nós todos. Faço isso pela via da escrita, da literatura, já que me mantenho jornalista e colaboro com jornais. Também faço intervenções como visitar bairros pobres onde as pessoas não recebem meu tipo de mensagem. Essa é a minha militância”, explica. Atualmente, afirma manter uma distância crítica do governo, controlado pela Frelimo desde a independência, em 1975. Para ele, a proximidade entre o discurso e a prática do partido se distanciaram, mas afirma não haver ressentimento ou sensação de traição, pois considera que esse fenômeno se reproduz em todo o mundo. Ao contrário, se diz grato por seu tempo de militância partidária. “Fazer política hoje exige grande criatividade, temos de saltar fora de modelos, mas o modelo de fazer política faliu. Em todo o lado do mundo. Então é preciso reinventar, ter imaginação. Para ter imaginação é preciso sair fora dos padrões que vemos”.
“Acredita-se que a periferia pode dar jogador, cantor, dançarino, mas poeta? No sentido de que o poeta não produz só uma arte, mas pensamento… Acho que o grande racismo, a grande maneira de excluir o outro, é dizer que o outro pode produzir o que quiser, até o bonito, mas pensamento próprio, não. E vi aqui que havia um pensamento que está muito vivo e está fazendo acontecer coisas”.
é ou não para admirar um cara desses?
Posted in verde, anil, amarelo, cor-de-rosa e carvão, tagged liniers, livros, macanudo on novembro, 2012| Leave a Comment »
afinador de silêncios
Posted in infinito ao meu redor, tagged antes do nascer do mundo, livros, mia couto, silêncio on novembro, 2012| Leave a Comment »
Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar,um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez. Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.
.Mia Couto em Antes do Nascer do Mundo